03 May 2019 06:10
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<h1>Ensino A Distância</h1>
<p>Uma universidade onde alunos aprendem Português e Matemática, entretanto assim como realizam clonagem de plantas e até extração de DNA. Podes parecer complexo, no entanto estas atividades imediatamente são rotina em colégios particulares de São Paulo. Nessas escolas, os jovens pesquisam e aplicam técnicas ligadas a uma área que passou da ficção para a realidade: a biotecnologia. Segundo professores, além do contato com um tópico promissor, os estudantes ganham experiência em investigação científica e veem na prática conceitos abstratos de Física, Química e Matemática.</p>
<p>Nos laboratórios, os alunos põem a mão na massa e fazem uso instrumentos como microscópios e centrífugas. Assim como voltam à sala para debater tópicos ligados à bioética. Geraldo De Barros , na região central, as atividades de biotecnologia se transformaram em disciplina eletiva este ano no ensino médio. Nilce de Angelo. Em um deles, alunos levam a parques da cidade, como o Ibirapuera, pela zona sul, plantas clonadas na escola.</p>
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<li>Ficha da inscrição online</li>

<li>O MEC não é o órgão que controla o ensino superior no mundo inteiro</li>
<li>dois No setor de planejamento produtivo e logístico</li>
<li>3° IBTA (SP) Gestão de Projetos em TI - PMI</li>
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<p>Em outro, mandaram sementes de um tomateiro para a estratosfera em balões. Leonardo Garcia, de dezesseis anos, trabalha com clones de orquídeas. No laboratório do Dante, ele e um amigo analisam o avanço dos vegetais, submetidos a frequências sonoras. A ideia do experimento é saber se a "música" é apto de dar um empurrãozinho no desenvolvimento - o que prontamente é estudado por cientistas.</p>
<p>Ele precisou usar o que entendeu em Física para o experimento e se debruçar sobre isso trabalhos de mestrado e doutorado ligados ao assunto. O Dante também tem atividades relacionadas a biotecnologia no ensino fundamental. De olho nas vantagens desse tipo de criação, algumas escolas investem na área. Pesquisadora da Instituição de São Paulo (USP), Luciana Vasques desenvolveu, em 2017, uma organização, a Molecolare, para ceder oficinas de biotecnologia a alunos de ensino médio.</p>
<p>As atividades já começaram no Colégio Rainha da Paz, na zona oeste, pra alunos do contraturno, e no próximo semestre deverão ter começo no Colégio Humboldt, na zona sul. As aulas abordam focos como organismos transgênicos e terapia gênica - e, a todo o momento que possível, os focos são entrelaçados com atividades práticas. Luciana. Segundo ela, discussões a respeito de transgênicos estão entre as que mais interessam a turma. Ela explica que focos ainda mais recentes como a técnica do Crispr - tesoura molecular que permite edições genéticas, uma revolução na área - entram nas conversas. Professores assim como participam de workshops na Molecolare.</p>
<p>Machado, docente de Biologia no Colégio Lourenço Castanho e pela See-Saw, conta que não viu, na faculdade, focos de biotecnologia hoje pela boca dos alunos. Para Lucianne Aguiar, professora do Colégio Bandeirantes - outro que tem atividades de biotecnologia -, os experimentos ainda esbarram em limitações. Kits de testes em laboratório não são baratos e a nação tem pouca tradição em tratar o cenário em categoria. Todavia há como driblar. Os debates sobre isto bioética estão entre as atividades preferidas dos alunos de Biotecnologia do Colégio Bandeirantes, pela zona sul de São Paulo.</p>